quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Saudades!!!

Turma do Intermediário La Salle!
Parabéns Pessoal!


 Segue no Sol! Segue na chuva! Segue no dia ou na noite escura! Quando tudo vai bem! Quando tudo vai mau! Serei sempre seu amigo! Sempre seu amigo Principal!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Poema Felipe Macedo Surdo-Cego


HOJE É TEMPO DE SER FELIZ!

A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe…
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos

Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes… Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores…

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros… eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam…

Cuidado com os invasores do seu corpo… eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem…

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar… eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena…

Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí… elas costumam estragar o nosso referencial da verdade…

Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos… elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.

Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito…

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem…"
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Você foi escolhido para reformar o mundo, e o seu coração para iniciar a reforma.



Autor desconheço! Concordo pelnamente com as palavras!
Luciana asm

http://maiseducacaoevakarnal.blogspot.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Visita da Professora Luciana Meira

Esteio, 20 de outubro de 2011.
Você gosta de visitas?
Qual foi a última vez que você abriu as portas de "casa" para receber os amigos? Caso tenha sido coisa recente, não será difícil lembrar aquele gostinho de intimidade e aconchego que só uma visita em casa tem. Se nosso lar é onde nos sentimos bem, onde expressamos nosso jeito de ser, por que não dividi-lo por alguns momentos com as pessoas de quem gostamos? As pessoas têm que se lembrar de como é bom estar junto, suplantar o vamos combinar ou o talvez semana que vem, pois quando conseguimos nos reunir é tão bom que sempre pensamos: Ah, por que não fizemos isso antes?, diz Heloísa Bacellar, autora do livro Cozinhando para Amigos.
Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/morar/morar_235327.shtml

Nossa casa abriu as portas para a professora  Luciana Meira, ela nos ensinou Libras e sonhos... sonhamos juntos com uma ideia maluca:
uma música maravilhosa...
três línguas...
Libras, inglês e português... resultado?

É só espiar! Hehehehehe...





Parabéns ao projeto Mais Educação - Eva Karnal
Foi uma manhã maravilhosa!
Um trabalho emocionante!

Luciana asm

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

QUE SAUDADE!

Uma homenagem, aos queridos amigos e colegas!
Pelos momentos que compartilhamos juntos!
E o muito abrigada pelo carinho, amizade e coleguismo,
Em um momento muito especial da minha vida!
Turma de intérprete do La Salle 2007/2008

Encontro da AGILS


É na hora do almoço!


ILS do PR
Foi com elas que aprendi o sinal da cidade de Laranjeiras do Sul!


Que felicidade!

Beijos e saudades!

Com carinho
Luciana asm

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Surdos são tratados como incapazes de aprender, diz professora-doutora

Silvia Andreis Witkoski perdeu a audição depois que ficou grávida.
Tese na UFPR revela preconceito contra alunos em escolas para surdos.

Paulo GuilhermeDo G1, em São Paulo

Silvia Andreis perdeu a audição já adulta e defendeu tese de doutorado sobre educação para surdos na UFPR (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Sílvia Andreis perdeu a audição já adulta e defendeu
tese de doutorado sobre educação para surdos na
UFPR.

A professora Sílvia Andreis Witkoski viveu na tarde desta quinta-feira (2) uma emoção especial. Ela defendeu sua tese de doutorado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) concluindo uma importante pesquisa sobre a educação de pessoas surdas e o preconceito que quem não ouve é vítima no ambiente escolar e acadêmico. Há seis anos Sílvia perdeu completamente a audição durante a gestação de sua segunda filha. Com diagnóstico de surdez acentuada bilateral neurosensorial atribuída à otosclerose, a agora professora-doutora mostrou em seu trabalho os surdos no Brasil não têm acesso a uma educação realmente voltada às suas condições especiais. A pessoa que não ouve é tratada como se não tivesse condições de aprender. O resultado é a formação de iletrados funcionais.
Na produção de sua tese, Sílvia acompanhou o estudo bilíngüe (em português na Linguagem Brasileira de Sinais – Libras) em uma turma de sétima série de uma escola especializada na educação para surdos. “A conclusão foi uma absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos”, afirma a professora Sílvia, em entrevista ao G1 por e-mail. A tese foi que foi aprovada com louvor e distinção pela originalidade, relevância social e metodologia de pesquisa.
Gaúcha de Erechim (RS), Sílvia levou uma vida como ouvinte até os 35 anos. Era professora de artes plásticas, tinha feito mestrado, trabalhava em uma universidade em Santa Catarina e vivia um casamento consolidado. Quando ficou grávida pela primeira vez, ela perdeu boa parte da audição. Dois anos depois, uma nova gestação comprometeu de vez sua capacidade de ouvir. A otosclerose é uma doença do ouvido médio que causa surdez progressiva, acentuada principalmente durante a gravidez.

Com a doença, Sílvia perdeu a audição, o casamento, o emprego como professora universitária. “Fui considerada inabilitada", disse. Mas ela não perdeu a dignidade e a garra de continuar aprendendo e de fazer valer os seus direitos. Se dedicou à criação das filhas e ao seu projeto de doutorado. E quer mais. “Pretendo reconquistar minha posição como professora do ensino superior, rompendo com o preconceito em relação aos surdos”, destaca.
No trabalho que contou com a orientação da professora Tânia Maria Baibich-Faria, Silvia defende a educação para surdos em escola especial e é contra a inclusão de quem não ouve nas escolas regulares. Segundo o Ministério da Educação, de 2002 a 2010, a inclusão de estudantes surdos em turmas regulares passou de 110.704 (25%) matrículas para 484.332 (69%) e o número de escolas inclusivas cresceu de 17.164 (8%) para 85.090 (44%), nesse período. Veja a entrevista com a professora-doutora:


Quais foram as conseqüências que a perda de audição provocou na sua vida?
Desde que me tornei surda, há seis anos, vivo a duplicidade de culturas bem como a condição de “estrangeira” nas duas situações. Para os surdos, ao mesmo tempo em que sou surda, sou uma ex-ouvinte; para os ouvintes ao mesmo tempo em que sou surda, causo “estranhamento” por ser uma ex-ouvinte, e ter domínio total da Língua Portuguesa oral e escrita e de ambas as culturas, de ouvinte e surda. Perdi a imagem de professora para receber, como um carimbo ou uma colagem, outra imagem que não reconhecia: a da deficiente auditiva. Da “normalidade” passei para a “anormalidade”, e como tal, tudo o que eu era, o que fazia, e o que tinha conquistado deixou de ser meu por direito, aos olhos dos outros, por causa dos imensos preconceitos e estigmas associados às pessoas com deficiência, entre essas as pessoas surdas.

Sílvia Andreis com as filhas Inaê, de 6 anos, e a Marina, de 4 anos 
Quais foram as reações das pessoas que a conheciam como ouvinte depois que a senhora ficou surda?
Desde o início do processo de ensurdecimento enfrentei inúmeras situações de preconceito, seja de forma sutil tais como: “Você nem parece deficiente, se não contasse ninguém precisaria saber”; “Nossa, você usa aparelho (referindo-se a prótese auditiva)”, “Mas você é tão jovem!” Quando fui aprovada no processo de seleção do curso de Doutorado em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), as pessoas me perguntavam por que iria cursá-lo, o que faria depois, se com o curso poderia trabalhar em algum lugar e fazendo o quê. Essa reação que foi completamente diferente da recebida quando eu escutava e fui aprovada na seleção do mestrado, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a priori um processo mais fácil, que foi parabenizado e festejado. E quando me inscrevi para uma seleção para dar aulas em uma universidade de Florianópolis, não fui nem chamada para entrevista. O colega que havia levado meu currículo e trabalhava lá disse: “Infelizmente as instituições não estão preparadas para as diferenças!”. Numa reação automática perguntei-lhe: “Para o que estão preparadas então?”

Na sua tese a senhora afirma que o ensino bilíngue oferecido aos surdos tem produzido iletrados funcionais devido ao preconceito. O que acontece, na prática?

 A pesquisa de campo evidenciou que, de fato, o ensino público oficialmente denominado bilíngue oferecido aos alunos surdos, em escola específica, produz iletrados funcionais. A análise dos dados empíricos aponta para o preconceito contra os alunos surdos que os estigmatiza como sendo deficientes e sem condições efetivas de desenvolvimento semelhante aos ouvintes; a não formação ou formação deficitária dos professores; às tentativas de normalização do surdo à cultura hegemônica, que repercutem negativamente na sua formação como indivíduo. Os surdos, por ser estigmatizados como deficientes usuários de uma língua de categoria inferior, uma linguagem, por sua vez também deficiente, são tratados no espaço institucional como tal.
O problema não está nos alunos, mas na carência de qualidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender."
Sílvia Andreis Witkoski

Qual é a situação dos alunos surdos no país?
A situação educacional dos alunos surdos é alarmante, sendo que sequer o direito linguístico é respeitado em escola para surdos, com a permanência inclusive de professores absolutamente leigos em seus quadros funcionais. O problema não está nos alunos, mas na carência de qualidade dos conteúdos trabalhados em sala de aula, bem como a ausência de uma metodologia que promova a aprendizagem. Os surdos são tratados preconceituosamente como incapazes de apreender. Os recursos visuais, caminho quase que óbvio para o ensino de quem não ouve, não recebe a devida atenção de parte dos professores observados.

Quais seriam os caminhos para uma boa educação dos surdos?
O caminho para a educação dos surdos é uma educação bilíngue de qualidade. Um direito conquistado em lei. A escola deve ensinar e considerar a Língua de Sinais como primeira língua para os alunos surdos e a Língua Portuguesa, de fundamental importância, como segunda língua. É fundamental uma boa qualificação dos professores das escolas para surdos e uma pedagogia do antipreconceito que não mais os congele como protagonistas de um roteiro de final previsível, na condição de iletrados funcionais. Também é preciso a transformação radical da escola para surdos para alcançarmos os resultados almejados e não transferir os alunos para o ensino regular. É fundamental que a escola contribua significativamente para a construção de uma identidade surda positiva, preparando-os para a assumirem a diferença e enfrentar a discriminação que invariavelmente irão encontrar.

Por que o surdo não gosta de ser chamado de deficiente auditivo?
O termo deficiente auditivo aloca-se dentro da perspectiva patológica da surdez, que na busca de adequar os surdos ao padrão estabelecido da normalidade. Os surdos são sujeitos culturais, com experiências visuais e identidades próprias: as identidades surdas. Assim, defende-se a concepção de que a Língua de Sinais, para mais além do que uma forma de comunicação dos surdos constitui-se como seiva identitária. Eu assumo minha híbrida identidade surda e recuso o rótulo de deficiente.

Fonte: G1

Obrigada Ester e Leonardo pela colaboração!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Projeto Mais Educação

VIVER LIBRAS Pararabeniza a Profª Fabiana Garrido e seus alunos do Mais Educação, pela  linda apresentação  e colaboração  no uso  e 
divulgação da "LIBRAS" Língua Brasileira de Sinais!
 Foi uma apresentação emocionante!

Parabéns por esse grandioso trabalho! 




O  amor que está em seu coração ali não pode permanecer,
Amor não é amor,
Se você a ninguém oferecer!
Parabéns pelo trabalho com amor!

terça-feira, 4 de outubro de 2011